“Os Terceirenses com o seu espírito de luta e com o Governo Regional como parceiro conseguiram dar a volta por cima - ou não sejamos nós uma terra de bravos”, afirmou Mónica Rocha, esta quinta-feira, durante o debate em Plenário, sobre a ligação aérea entre a Terceira e o Porto. A deputada do Grupo Parlamentar do PS/Açores, rejeitava assim as críticas da oposição, exigindo que os progressos alcançados sejam reconhecidos.
“A economia da Terceira não foi beliscada com a extinção da rota Terceira-Porto-Terceira, até evidencia o contrário”, acrescentou a deputada, contrapondo com as mais recentes estatísticas: “No PIB tínhamos 344 milhões em 2012, e em 2017 temos 866 milhões, ou seja, são mais 122 milhões que ficam e que estão na ilha Terceira”. Mónica Rocha falou também dos passageiros desembarcados na ilha, que tiveram “um aumento de 140 mil”, o que representa “um relevante aumento de 67%”, entre 2012 e 2017. O mesmo aconteceu, nesse período, com as dormidas cuja “variação foi de 134%” e com os Proveitos que registaram uma variação de 86%.
Sobre a ligação aérea em causa, Mónica Rocha garante que “os terceirenses não estão desprovidos de qualquer oportunidade de se deslocarem ao Porto, estão até com esta conetividade reforçada”. A deputada eleita pela ilha Terceira reconhece que se quer sempre mais, mas considera que a preocupação deve passar por garantir que as rotas de e para a Terceira não são deficitárias – “isso sim, seria o ideal!”. No entanto, insistiu Mónica Rocha, apesar do que fez a SATA – “baixa de preços, aumento de lugares” – a ocupação não atingiu os valores pretendidos.
O Grupo Parlamentar do PS/Açores está comprometido com o progresso da ilha Terceira: “As mudanças fazem-se pelas pessoas, mas com as pessoas e é com esse espírito que nós vamos continuar com o nosso trabalho, é com esse espírito que o Partido Socialista vai continuar a apostar nos projetos que apresenta todos os anos nesta Casa”, acrescentou à margem do debate a deputada Mónica Rocha.